Arquivo de outubro, 2010

É assim que o povo quer. E a voz do povo é a voz do Criador.

Amém.

Boa sorte Dilma Roussef. 80% da imprensa vai continuar lhe perseguindo.

Mas a maioria esmagadora do povo brasileiro estará ao seu lado.

Ao trabalho Presidenta.

No dia 1º de Janeiro de 2011 você comandará uma das novas potências mundiais.

E se a imprensa nojenta das quatro famiglias mafiosas não lhe respeita olhe o que diz : o LE MONDE, O EL PAÍS, THE ECONOMIST, WASHINGTON POST, NEW YORK TIMES, EL CLARIN e outros veículos de imprensa internacional.

Deus lhe abençôe.

E dê muita saúde aos seus inimigos. Porque para eles, ver a sua vitória e acompanhar a sua trajetória exitosa , será o pior castigo.

Eu tenho certeza de que apertei as teclas corretas. Vamos ver daqui a pouco. Quando começarem as parciais até o resultado final. Amém. Hei man, você precisa correr mais riscos do que eu ( Ave Sangria )…

 

 

Os trabalhadores tem muito a aprender, mas não podemos negar que apontaram a seta do governo na direção de deixar de ser colônia extrativista. Isto já surtiu efeito no enfrentamento da última crise mundial, se o país estivesse com o modelo econômico anterior teria quebrado, isto foi dito por todos os segmentos da mídia (fora do contexto partidário) antes do processo da campanha política. Se o governo não tivesse aberto agressivamente novos mercados com economias emergentes os efeitos seriam devastadores, isto é sério, e só aconteceu porque a direção foi mudada, as bases econômicas do governo FHC foram aproveitadas até um certo ponto, mas se não mudasse a estratégia, o Brasil teria quebrado como ocorreu nas outras crises.
A aposta no mercado exterior emergente e no mercado interno, via inclusão social, é reconhecido no mundo inteiro como uma grande sacada deste governo que salvou o país de um grande desastre.

O interessante é que foi apenas uma questão de auto estima, por incrível que pareça, o governo Lula adotou a estratégia nacionalista dos governos militares e deu certo. O que aflige o pessoal que governou nas décadas passadas é que o novo posicionamento foi ideológico, deu certo, o país se protegeu e cresceu. A fome, a miséria, as desigualdades não seriam resolvidos em oito anos, basta um pouquinho de bom senso pra enxergar isto.

A priorização no resgate dos pobres via programas de renda mínima e estímulo ao micro-crédito, o aumento em “dólar” de mais de 300% no salário mínimo, entre outras medidas, foram fundamentais para reduzir as desigualdades, irrigar de forma bem pulverizada a economia com dinheiro que gera emprego e germinou o ciclo virtuoso da economia.

Com o aproveitamento e o aperfeiçoamento das bases econômicas bastou a decisão política de acreditar que podemos sonhar em deixar de ser colônia extrativista.

Ainda estamos longe, não temos estradas, portos, aeroportos, escolaridade, sistema de saúde, centros de pesquisa, universidades qualificadas, mas para que possamos ter um dia todas estas coisas é preciso que tomemos a decisão política de apostar no Brasil, no trabalhador do Brasil, no empreendedor brasileiro, na distribuição de renda via salários dignos, no ciclo virtuoso do bom capitalismo, e esta decisão foi tomada neste governo.

Nesta decisão de política nacionalista, deflagrou-se um programa de investimento maciço em infraestrutura de longo prazo, que só vai repercutir em oito ou dez anos, visando viabilizar o desenvolvimento do país (reindustrialização nacional, agrobusiness, infraestrutura, geração de energia, etc), o programa de aceleração do crescimento, PAC, representando mais uma vez a aposta no Brasil, deu certo, o iluminado Lula novamente pontuou onde os tucanos falharam.
Quando a crise do primeiro mundo chegou o ciclo virtuoso se tornara auto-sustentável.

O capital produtivo já havia apostado no Brasil e o país já se mostrava como uma decisão acertada.

Em todas estas frentes estratégicas, o governo anterior apostou que as multinacionais tomariam nossas frentes produtivas sem interferência do estado, via privatização, etc, e gerariam novos empregos porque os trabalhadores venderiam sua mão-de-obra barato e os recursos naturais estariam a sua mercê para extrair e produzir fartos lucros.

Ledo engano, as multis são fiéis às suas origens, seu compromisso é de envio dos fartos lucros para as matrizes.

Esta decisão estratégica errada estava transformando o país em quintal extrativista do mundo, deixando os industriais locais à margem do processo, com a maioria da população condenada ao sub desenvolvimento enquanto uma minoria fazia compras nos shoppings de New York e Londres.

O mundo desenvolvido antes de ser o que é passou por decisões estratégicas de governo, as coisas não acontecem sozinhas. Esta foi a direção errada do governo anterior, acreditar que o lobo seria o melhor guardião do galinheiro e não apostar na capacidade do empreendedor e do trabalhador brasileiro.

Os trabalhadores tem muito a aprender e isto ficou evidente nos poucos anos de poder, mas os neocapitalistas de visão curta estiveram no poder a vida inteira e já mostraram muito bem o modelo de sociedade que desejam.

Prefiro levar meu cavalo manco para a fonte do que seguir de puro-sangue pro deserto.

Antonio Ermírio de Moraes – Empresário

Lula está certo: é continuar a distribuição de renda e oferecer oportunidades para que os brasileiros conquistem a sua cidadania.

Se você concorda com DILMA vote 13. Falou Presidente. Vamos em frente !!!

Replicava um post do TIJOLAÇO do Brizola Neto.

Está aí ao lado, na coluna dos fusquinhas mais lidos.

Não é que hoje, o jornal o Globo, da famiglia Marinho, aquela que até hoje vive do golpe de 64 e de fazer a cabeça dos brasileiros, com suas novelas e seus filtros. Onde os nordestinos sempre fazem papel de domésticos e quase não há negros nos seus comerciais.

Essa Globo nefasta, nojenta, golpista, elitista, corrupta, ataca a Petrobrás dizendo ser ato eleitoreiro a publicação da descoberta de Petróleo no poço de Libra.

Descoberta que poderá fazer dobrar as nossas reservas de Petróleo.

Ei John. Esta eleição é ou não é sobre o pré-sal? Digam lá fusconautas.

Arreiem a madeira em mim ou concordem. Não há meio termo.

O Brasil é o único país do mundo que continua descobrindo petróleo de primeira qualidade.

O único que pode fazer a transição de um matriz energética bastante contestada, mas no momento imprescindível, para as matrizes energéticas limpas. Para o bem do nosso estuprado planeta.

Então fica aqui a lembrança do tempo em que Tucanalhas e os seus aprendizes os Petralhas ainda não estavam na arena.

No tempo em que José Serra era menos surtado e Dilma ainda nem tinha uma lojinha de R$ 1,99. Mas um fugiu para o exílio no Chile sem levar um cascudo. A outra foi estuprada por cinco homens, levou porrada mais do que qualquer um aqui pode aguentar, eita mulher macha da gota e não entregou ninguém. Essa é rochedo.
No tempo em que o DCE da UFRPE, tinha um aluno de Agronomia chamado de sabiá, el louco:

 

 

Não encontro muitas palavras. Nem frases de efeito.

Vejo tanto baixaria, tantos ataques. Um exército montado por Serra ao estilo McCain , atacando Dilma de todas as formas imagináveis e inimagináveis.

Apoiado pela extrema direita, inclusive da Santa Igreja Católica.

Barack Obama montou a contra-ofensiva. O PT dormiu de touca.

Demorou para atacar.

O que infelizmente teve de ser feito. Não basta apenas provar competência.

Tem de atacar.

José Serra chega ao fim da eleição completamente surtado. Ensandecido. Pronto para qualquer coisa. Inclusive um golpe militar, se isso fosse possível.

Mas graças aos brasileiros não é.

E me esqueço qual é o mote econômico. Qual o viés que está por trás desta eleição, qual o pote de ouro que adormece no fim do arco-íris?

É O PRE-SAL.

O mundo baba pelo PRÉ-SAL.

É ele que pode nos fazer dentro dos próximos 30 anos uma nação com caixa suficiente para diminuir as desigualdades de forma eficaz.

Proporcionar a todos os setores da sociedade uma distribuição de renda justa.

Programas sociais de relevância e de grande alcance.

Eis a responsabilidade de DILMA caso ganhe as próximas eleições.

É fortalecer a PETROBRÁS e fazer do PRÉ-SAL um começo de realidade. Realidade para milhões de brasileiros.

É isso que representa esta eleição: o jogo de quem vai ficar com o PRÉ-SAL.

E o que vai fazer com ele.

FONTE: UOL.

A presidenciável Dilma Rousseff (PT) lidera a corrida pelo Palácio do Planalto com 52% das intenções de voto, contra 39% de seu rival, José Serra (PSDB), segundo pesquisa divulgada na noite desta quinta-feira (28) pelo Ibope.

Se considerados apenas os votos válidos, a petista tem a preferência de 57% do eleitorado, ante 43% do tucano – uma vantagem de 14 pontos. Na sondagem anterior, a ex-ministra da Casa Civil tinha 56% e Serra, 44%.

Votos brancos e nulos somaram 5%, enquanto 4% dos entrevistados mostraram-se indecisos. Para 82% dos eleitores o voto já está definido, enquanto 13% disseram que ainda podem mudar a escolha. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

O instituto ouviu 3010 pessoas entre os dias 25 e 28 de outubro, e a pesquisa, encomendada pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de São Paulo, está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 37.596/2010.

OLHA O PARTIDO ALTO AÍ GENTE. BOTANDO PRÁ RACHAR NO TOITIÇO DO CARECA PAULISTANO CHIRICO…

MINHA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO
COM O MINISTRO JOSÉ SERRA

Sou Helvécio Bueno, 57 anos, nascido em São Gotardo – MG, morei em Belo Horizonte de 1961 a 1971 e, desde 1972 moro em Brasília. Formei em medicina pela Universidade de Brasília – UnB, fiz especialização em saúde pública e administração de sistemas de saúde e sou mestre em saúde coletiva.

Entrei para a Secretaria de Saúde do DF em 1982. Na SES-DF fui médico sanitarista do Centro de Saúde n° 4 de Taguatinga – CST4, depois da Coordenação de Saúde da Comunidade, em seguida Chefe do CST4 e vice diretor do Hospital Regional de Taguatinga – HRT.

Em 1985 fui convidado para trabalhar no Ministério da Saúde – MS como técnico do Grupo de Trabalho para a Erradicação da Poliomielite no Brasil – GT Pólio. Trabalhei no MS de 1985 a 1999. Foram quase 15 anos e nesse período convivi com os seguintes ministros da saúde:

1 Carlos Corrêa de Menezes Sant’anna 15 de março de 1985 13 de fevereiro de 1986 José Sarney
2 Roberto Figueira Santos 14 de fevereiro de 1986 23 de novembro de 1987
3 Luiz Carlos Borges da Silveira 23 de novembro de 1987 15 de janeiro de 1989
4 Seigo Tsuzuki 16 de janeiro de 1989 14 de março de 1990
5 Alceni Guerra 15 de março de 1990 23 de janeiro de 1992 F. Collor de Mello
6 José Goldemberg 24 de janeiro de 1992 12 de fevereiro de 1992
7 Adib Jatene 12 de fevereiro de 1992 2 de outubro de 1992
8 de outubro de 1992 29 de dezembro de 1992
8 Jamil Haddad 29 de dezembro de 1992 18 de agosto de 1993 Itamar Franco
9 Saulo Moreira 19 de agosto de 1993 30 de agosto de 1993
10 Henrique Santillo 30 de agosto de 1993 1 de janeiro de 1995
11 Adib Jatene 1 de janeiro de 1995 6 de novembro de 1996 FHC
12 José Carlos Seixas 6 de novembro de 1996 13 de dezembro de 1996
13 Carlos Albuquerque 13 de dezembro de 1996 31 de março de 1998
14 José Serra 31 de março de 1998 20 de fevereiro de 2002
Nesses anos tive a oportunidade de ser o Coordenador do GTPólio e acompanhar o último caso desta doença ocorrido no Brasil; a seguir, como 1º diretor do Departamento de Operações da Fundação Nacional de Saúde – DEOPE/FUNASA pude coordenar a criação do Programa Nacional de Agentes Comunitários de Saúde – PNACS (depois mudado para PACS) e, do Programa Nacional de Parteiras Tradicionais – PNPT (descontinuado na gestão seguinte). Em 1991/1992 participei da reestrutração, por meio de empréstimos junto ao Banco Mundial, do Programa Nacional de Controle das DST/Aids – PN DST/Aids onde fui o 1° Chefe da Unidade de Controle das DST e posteriormente Chefe da Unidade de Assistência à Aids (o PN DST/Aids foi criado em 1985 na gestão do ministro Carlos Santana).

Em 1996 foi criada, no MS, a Secretaria de Políticas de Saúde da qual fui convidado para ser o 1º diretor do Departamento de Avaliação de Políticas de Saúde e depois, em 1998, diretor do Departamento de Informação em Saúde. Nesse período, participei da criação, em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS e fui o 1° coordenador da secretaria técnica da Rede Interagencial de Informações para a Saúde – RIPSA e, junto com o DATASUS, da Rede Nacional de Informações em Saúde – RNIS.

Aí assumiu o MS o ministro José Serra.

Meu 1º contato com o então ministro José Serra ocorreu da seguinte maneira: eu estava participando de uma reunião com todo o 1º escalão do MS na sala de reunião, ao lado do gabinete do ministro, que não se encontrava. A reunião era conduzida pelo Chefe de Gabinete. Depois de uma hora e meia de reunião, no momento em que falava o Secretário de Políticas de Saúde, o ministro Serra entrou na sala, não cumprimentou ninguém, interrompendo o palestrante, sem pedir licença, perguntou ao Chefe de Gabinete o que ele, Serra, precisava saber do que já havia ocorrido naquela reunião. Pegou o Chefe de Gabinete pelo braço e levou-o para seu gabinete deixando seu 1° escalão e alguns convidados sem dirigir-lhes uma única palavra. Essa era a forma com que tratava seus subordinados, o sorriso só aparecia na presença da mídia.

Porém, o mais importante e demonstrativo de seu caráter, foi quando, após 1 ano de sua posse, o ministro Serra solicitou uma avaliação da situação de saúde do país e, quando apresentei, entre outros dados, o aumento da mortalidade infantil na região nordeste ele simplesmente disse: “esta informação não pode sair deste ministério”. Foi quando, em setembro de 1999, pedi demissão do cargo que ocupava no MS.

Além disso, o candidato Serra diz, em sua propagando política, que criou o Programa de Aids e o medicamento genérico. O programa de Aids foi criado pelo ministro Carlos Santana em 1985 e reestruturado, ganhando dimensão internacional, em 1992, na gestão do ministro Adib Jatene; já o genérico foi criado em abril de 1993 pelo ministro Jamil Haddad, durante o governo de Itamar Franco.

Destes 14 ministros, com os quais convivi, destaco pela relevância do trabalho em prol da saúde da população brasileira o ministro Adib Jatene, Henrique Santillo e Carlos Albuquerque.

Se trago este depoimento é unicamente pela preocupação com o destino da maior parte da população brasileira que necessita continuar a melhorar sua qualidade de vida, não só de sobrevivência, mas de cidadania. Toda minha vida profissional, como médico sanitarista, foi dedicada à saúde pública, mas nunca me filiei a nenhum partido político, pois isso me dá a independência necessária para criticar quem precisa e elogiar só quem merece.
Brasília – DF, 20 de outubro de 2010.
Helvécio Bueno

Eu também….

Dia 31 EU VOTO É 13.
E HOJE É O ANIVERSÁRIO DO LULA.
O MELHOR PRESIDENTE DA NOSSA HISTÓRIA.
AMÉM.

Recebo esta maravilhosa poesia do mestre e imortal Alberto Cunha Melo. Através da extraordinária Cláudia Cordeiro.

Nota do autor: Este poema foi escrito na década de 70, quando a classificação de países de primeiro, segundo e terceiro mundo, ainda vigorava, antes, portanto, da queda dos países socialistas do Leste Europeu.
Edição em homenagem a todos os que fazem o site Poetas del Mundo.

Os povos mascates

vendem as sobras do céu,

das secas, dos saques

e das tempestades.

Vendem o lixo dourado

de todos os suis

nas esquinas dos cegos;

e, quando os cargueiros desovam,

na ferrugem dos portos,

sem pacotes de sonho,

os povos mascates

já não vendem mais nada,

compram viagens para dentro

de suas velhas

e provisórias derrotas

e, depois, voltam a vender

sapatos, pulseiras, colares

e esperanças de plástico.

 

Na vida malfeita,

ainda assim,

não há vagas,

falta o que fazer;

por isso, as legiões

de caçadores de calçada

(entre a loto e o assalto)

voltam sempre a crescer.

No mundo incompleto,

ainda assim,

aumentam-se os desertos,

e um pedaço de asa

apodrecida espedaça-se

entre pássaros negros

e os tais aventurados, os mansos.

 

Dezesseis por cento

de todos

desfrutam

setenta por cento

de tudo.

Estes números falam

do trigo

e suas tempestades;

falam do milho

e suas multidões.

Os cereais não sabem

que dividem a Terra

e curvam, solícitos,

para todos os ventos

os seus pendões.

Os minérios não sabem

que separam os homens

e moram mudos

no mundo imutável,

como os sabres,

as colheres

e as agulhas,

como o certo

e o errado

no fundo neutro

do mundo.

 

 

Nossos sábios são poucos

e sugam com seus bicos

franceses, e catarrentas

gargantas saxônicas,

as luzes opacas

de estranhos poentes,

e se exaltam diante

de títulos e túmulos,

tal os filhos tardos

e abortivos de Zaratrusta;

enquanto nas salas

de noturnas aulas

adormecem de sono

os que irão herdar,

de manhã a manhã,

as douradas correntes

do seu amanhecer.

 

Aprendemos a ler

a formação dos formigueiros

no leito pétreo dos rios,

anunciando mais cinza

na pele das folhas,

sob a eternidade do sol;

e aprendemos a ler

na pauta musical

dos caborés, corujas e bacuraus

o anúncio comercial

de nuvens inchadas

navegando silenciosas sobre nós;

e aprendemos a ler

no canto das cigarras

o desastre que a terra,

nossa única escola,

nos prepara;

e aprendemos a ler,

nos cadernos dos rostos

mais feios,

quando a lua, os celeiros

e os corações estão cheios.

 

Plantamos para longe

o açúcar mais branco,

a banana mais cheia,

o mais puro café.

Aprendemos a plantar

cedo, para muito longe.

Os planos estão satisfeitos

mas os homens choram

em suas choupanas de verdade.

Fizemos justiça ao metal

Que mereceu um visto para longe;

à planta mais eugênica,

demos-lhe uma embalagem de luxo

e um passaporte para a França.

Só os homens ficaram

com os filhos enfermos

e a terra longa

e alheia

para, sem fuga e sem amor,

continuar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NUNCA PERCA UM AMIGO POR CAUSA DA POLÍTICA.

DEPOIS DAS ELEIÇÕES OS POLÍTICOS SE AJEITAM.

E SUA AMIZADE ESTARÁ PERDIDA PARA SEMPRE.

 

PS – “A política só serve para dividir o povo, é uma bobagem,
pois faz o povo confiar em um homem,
que não pode fazer nada por nós.
Se você não tiver sua vida , você não tem nada.
Por isso até os políticos devem achar um
RasTafari-l”

Bob Marley

O fusca está todo adesivado ainda, que a eleição não terminou. Com direito a estrela do PT e Dilma 13. Paciência. Juro que vou me controlar. Mas o tema é POESIA:

Mas como são sete horas da manhã, a poesia chama junto com uma discreta dor de cabeça, não pelo vinho, que atesto era Chileno e não era Rojas não. Era do bão , sebastião.

Se tivesse tomado a pinga que André Gustavo receitou, estava com dor de dente e ia aperrear ele ou Salsa para ajudar Dom Mingão a encarar o domingão com chuva e ressaca. O vídeo do Pato Fú sem palavras. Bravo André.

O Tango de Julinho na cesta de presentes emocionou o meu irmão caçula Edgar. Acho que até Roberto Fernandes resolveu botar o time certo em campo e jogar de igual para igual com um time bem melhor. Foi um belo presente. O empate foi justo, embora o choro seja livre.

Então a poesia de Cecília Meireles vem chegando, tentando adivinhar qual seria o presente de Clávio nessa hora:

“Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde és Deus.
Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa,completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso,
Sem pensar.”

Cecília Meireles

E aí penso num vídeo, vasculho o google dos vídeos para encontrar esse presente para todos nós, ora pois, que a poesia é de cada dia. Vamos todos nesse trem…

 

 

 

De João Carlos:

De André Gustavo:
Era pra ter teclado:faço minhas as palavras de JC,transcritas por DomMingão

Tem um Hai-kai de João Carlos:
Eita! Até o céu está chorando emocionado.Haja lágrimas de chuva!.
Hoje o Blog voltou à poesia de cada dia. O coração do caçula EDGAR opera milagres!

De Osvaldo:

JC, vc foi genial, escreveu o que eu tinha vontade, tambem levei uns bons pitos do Mestre Edgar, e fez-me refletir algumas atitudes, e olha que tou com 50, mais o nosso JOVEM, é um exemplo a ser seguido.
Mestre EDGAR, palavras são pouco, mais desejo que; ALGUEM LA EM CIMA, CUIDAR DE VOCE MUITO BEM;

Do mano Brown Arsênio Meira:

É ISSO AÍ DOM MINGÃO.
BELAS PALAVRAS. ALIÁS, MAIS DO QUE ISSO.
PALAVRAS QUE VÃO ALÉM. PORQUE SINCERAS E EMOCIONADAS.

EDGAR, O NOSSO IRMÃO.
PARABÉNS QUE ELE MERECE.
TODOS OS DIAS.

Emmanuel Julinho de Adelaide Jr, enviou o seu presente, que ficou preso como Spam, o Fusca às vezes briga com a WordPress, deixa estar, aí está:

Felipe Holder:

Cheguei atrasado. Como nos tempos de São Luís (te lembra, Domingos?) quando minha caderneta vivia sendo carimbada. Mas nunca é tarde para se dar os parabéns e desejar saúde, paz e felicidades.

Minha contribuição é uma música belíssima na voz da também belíssima Françoise Hardy. É a cena final do filme canadense “Invasões Bárbaras”.

João Carlos avisa e manda o título:

AO MESTRE COM CARINHO

Dia 23 de Outubro. Pertinho do dia dos médicos. Mas muito mais perto do dia dos amigos, da justiça, da fraternidade, do bem.

Dia do aniversário do mestre Edgar Mattos.

A quem , ousadamente, chamo de irmão mais novo.

Irmão que aconselha, me dá uns bons cascudos carinhosos e que mesmo neste mundo louco e virtual, tem sido presença constante em minha vida.

Na vida de todo mundo que o conhece, que compartilha da sua presença mais que real na blogosfera. Que leu o seu livro Um adolescente na Blogosfera. Sim porque sem essa de setentão.

Edgar é um garoto. Um jovem garoto do bem. Que ainda vai nos trazer muitas alegrias. Além das milhares que já nos trouxe.

Um coração sincero.

É difícil encontrar homens assim hoje em dia.

Que não partem para o ataque, nem o revide.

Simplesmente são homens sinceros.

De coração puro e consciência tranquila. Uma alma nobre. Nem sei adjetivar mais, porque fica parecendo discurso e sei que isso não cabe em nossas amizades.

Porque fazemos parte de um coletivo de querer bem ao mestre Edgar Mattos.

Um coletivo que ele soube conquistar com a sua dignidade e o seu direito sempre a serviço dos amigos.

E mais não digo porque não é preciso. Edgar sabe o quanto lhe queremos bem e sabe o quanto ele faz bem ao mundo com a sua humanidade imensa.

E fica aqui muito mais do que um FELIZ ANIVERSÁRIO.

Fica o registro de uma amizade eterna, de um querer bem eterno, de um grande cidadão que faz muito maior a nação alvirrubra, a nação brasileira. Senão João Rubro-negro me mata…

Edgar Mattos, que DEUS continue lhe abençoando e a toda a sua família. E não esqueça também de abençoar os seus amigos.

Porque você já o faz quando conversa com a gente.

Canção Da América

Milton Nascimento

Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento

Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir

Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam “não”
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração

Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar

 

 

 

A tomografia de José Serra depois da bolinha de Paulo Preto atingí-lo:

E a bolinha depois de periciada pelo “competente” Molina revelou uma bomba:

Conversa com bom amigo que esteve na festa dos artistas para a Dilma, no Teatro Casagrande, no Rio.

– Como é que foi ?

– Emocionante !

– Qual a melhor frase da noite ?

– A do Chico ganha disparado: os tucanos falam fininho com Washington e grosso com a Bolívia.

– É verdade.

– É o melhor resumo da “política externa” do Fernando Henrique e seu filhote.

– E pega a Miriam Leitão, também, que queria invadir a Bolívia, te lembra ? Depois, a Venezuela ! Ela também fala grosso !

– Sim, claro !

– E o Boff ?

– Também foi uma bela frase: a esperança venceu o medo e a verdade vencerá a mentira !

– Isso dá um bom slogan para o João Santana.

– Claro, disse o bom amigo ! Isso ganha uma eleição.

– Você está confiante ?, pergunto.

– A boca do jacaré já abriu, companheiro.

– É, mas para  mim, a melhor frase é a do Fernando Morais …

– Sim ! Belíssima ! Na testa do Serra ! Voto na Dilma porque conheço o Serra há trinta anos e sei do mal que ele pode fazer a este país !

– Um tiro no peito, não ?

– Se o Fernando encontrar com o Serra numa noite escura, o Serra crava o dente no pescoço do Fernando.

– E a história da bolinha de papel ?, pergunto.

– O Serra é um incompetente. O Lacerda pelo menos deu um tiro de 45 no pé …

– É … no atentado do major Vaz…

– Mas, bolinha de papel …

– Que “papel” triste do Serra, nesse fim de carreira, não ?, pergunto.

– Eu nunca vi um político que não tivesse pelo menos um amigo. Só o Serra.

– Mas e o Fernando Henrique, o Aécio ?

– Eles se odeiam.

– Se odeiam ?

– Os três se odeiam entre si …

– Impressionante.

– É, o Serra não tem um amigo.

– Não tem um único, solitário amigo !

– Ouvi dizer que lá em Minas todo mundo sabia que o Aécio sabia que o Itagiba mandou uns sicários para vasculhar a vida pessoal do Aécio.

– E daí nasceu o livro do Amaury …

– Todo mundo sabe disso, sentenciou o meu amigo.

– Mas, você tem razão: que fim de carreira melancólico, solitário, esse do Serra …

– Você quer  saber de uma coisa ? , disse o meu amigo. Lembra do Betinho, aquele santo homem, o da batalha contra a fome …

– Sim, o irmão do Henfil …

– Exato. O Betinho era um santo, não é isso ?

– Um São Francisco de Assis …

– Você sabe que o Betinho foi da AP, a Ação Popular …

– A mesma AP do Serra.

– Pois, vou te contar uma coisa que uma amiga íntima do Betinho contou. O Betinho era incapaz de falar mal de alguém. Incapaz ! Mas, toda vez que alguém falava o nome do Serra perto dele, o Betinho perdia a cabeça e bradava: esse é um f … da p … !  

Pano rápido

Paulo Henrique Amorim